Presidente do BC visita a Cooxupé e destaca importância do crédito rural

Presidente do BC visita a Cooxupé e destaca importância do crédito rural

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, esteve na sede da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) no início deste de junho. Na oportunidade, ele foi recepcionado pela presidência da cooperativa, além de membros do Conselho de Administração, diretores, autoridades políticas e lideranças do setor cafeeiro. Campos Neto conheceu as instalações

Visita: Roberto Campos Neto conheceu de perto o trabalho desenvolvido pela cooperativa (Divulgação/Cooxupé)

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, esteve na sede da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) no início deste de junho. Na oportunidade, ele foi recepcionado pela presidência da cooperativa, além de membros do Conselho de Administração, diretores, autoridades políticas e lideranças do setor cafeeiro.

Campos Neto conheceu as instalações da Cooxupé, participou de reuniões e ministrou uma palestra com o tema “Crédito Rural e Plano Safra” e, também, sobre o cenário econômico e agenda BC, pelo Seminário COOP de Economia, promovido pelos Sistemas OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras e OCEMG. Durante sua visita, o presidente do Banco Central conheceu mais sobre a atuação da Cooxupé e recebeu um ofício que pontua as necessidades dos produtores que fazem parte da instituição.

Na ocasião, o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, agradeceu a presença de Campos Neto e disse que era um dia muito importante para a cooperativa. Além disso, lembrou que o avô do presidente do BC, o economista Roberto Campos, tem longa história com Guaxupé por ter estudado na cidade mineira e que ele ministrou uma palestra sobre globalização no ano 2000 na Cooxupé. “Seu avô foi uma sumidade em economia e sempre nos brindou com conhecimento, informação e orientação naquele momento. Hoje, o senhor veio aqui pelo mesmo motivo, nos trazer conhecimento”, afirmou Carlos Augusto.

 

PALESTRA

Campos Neto falou do impacto da pandemia do coronavírus na economia mundial, as formas que o Banco Central encontrou de tentar minimizar os impactos econômicos durante a emergência sanitária e comentou que o efeito colateral disso é a inflação alta e persistente para o mundo inteiro. No entanto, defendeu que as perspectivas são de melhora. “Pela primeira vez na história, o Brasil tem inflação muito menor que o mundo desenvolvido”, declarou.

Para ele, o cenário mais positivo para os preços no País se deve à autonomia do BC, que se mostrou eficiente. Agora, Campos Neto defende que o principal objetivo da instituição é levar a inflação para a meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Além disso, ele destacou a importância do cooperativismo e do agronegócio para o crescimento do Brasil. Campos Neto ressaltou que as cooperativas performaram melhor que os bancos durante a crise sanitária e declarou que é impressionante o que o agro tem feito pelo país. Segundo o presidente do BC, o Crédito Rural introduz a competitividade, dá instrumentos para o cooperativismo poder ter a sua captação e gera mais recursos. Ele ainda argumentou que é preciso ter mais instrumentos de captação. “A gente tem tudo para um crescimento saudável”, detalhou.

 

TECNOLOGIA

Campos Netto também abordou a agenda de tecnologia do Banco Central, com o Pix, o Open Finance e o projeto Real Digital, além da criação de um Super App (um agregador de serviços financeiros com soluções integradas). Ele ainda defendeu outras atuações da entidade, como Programa Aprender Valor, uma agenda inclusiva do BC para gerar educação financeira nas escolas, e a agenda de sustentabilidade da instituição.

“O BC tem feito muita entrega nos últimos anos. Nosso objetivo é que os diversos programas se transformem em qualidade de vida para as pessoas, que os pagamentos sejam mais ágeis e mais baratos. Passamos por um momento difícil de inflação global, que precisamos aumentar os juros, mas é importante também ver as outras agendas, como o Pix, como o microcrédito e a inovação digital. O Banco Central é um órgão técnico que faz entregas importantes à sociedade”, concluiu.

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