Fizemos uma releitura do jargão “o céu é o limite”. Desde que, em 2012, a Resolução 482 da Aneel começou a vigorar no Brasil, um novo mercado sendo destaque nas manchetes, uma força pujante de mão de obra e tecnologia de ponta começou a invadir o país, em especial a zona rural.

O produtor rural, pequeno médio ou grande, tradicional, conservador, que tinha rejeição a novas técnicas de manejo, maquinários e modelos de gestão cooperativista, aos poucos vem perdendo essa “mania” e se tornando cada vez mais adepto aos novos modelos de cultivo e de produção. Isso vale também para o consumo e uso de energia elétrica, hora por entender que a redução de custos de produção é importante para tornar viável o seu negócio, hora por entender que uma fonte de energia limpa agrega valor para o produtor.

O governo, em todas as esferas, faz sua parte, disponibilizando crédito justo, de baixíssimo custo. Veja por exemplo o Pronaf – com juros de 2.5% ao ano e carência de cinco anos – e o Pronamp – com juros de 5.5% ao ano –, além de outras linhas de custeio – como o Inovagro e o Invest Agro –, as diversas cooperativas com créditos específicos para energia solar e até mesmo os bancos e financeiras, que investem nesse mercado por ser um investimento de muito baixo risco. Segundo o engenheiro Samuel Folchetti, “quando você faz a conta e entende que se livrará dos impostos e sua produção de energia será convertida em abatimento na conta de luz, isso já compensa o investimento. O produtor rural que gasta em média R$ 500 por mês, consegue trocar a conta de energia por uma parcela de financiamento que vai durar apenas cinco anos. E depois de liquidar o financiamento, o cliente vai ser beneficiado por pelo menos mais 20 anos! Uma conta incrível que não dá pra entender como todos ainda não migraram!”

No final do dia, todos queremos ter custos melhores de produção, alinhados com boas práticas de manejo e respeito ao meio ambiente! De acordo com a Aneel/Absolar, dados recentes de agosto de 2020 indicam que o Brasil já gerou mais de 182 mil novos postos de trabalho apenas no mercado de energias renováveis! De julho de 2019 a julho de 2020 – mesmo com o período da pandemia do novo coronavírus –, cresceu em 52% a quantidade de painéis solares instalados no país! Minas Gerais lidera como estado que tem a maior adesão nesse modelo de geração de energia com 20% dos painéis instalados. Já São Paulo figura em terceiro no ranking de estados que mais instalaram painéis solares, com 12% de todos os painéis instalados no Brasil!

Ainda segundo a Aneel/Absolar, o Brasil já conta com a matriz energética mais limpa do mundo, onde ainda 60% da nossa energia elétrica vem das hidroelétricas, 9% do vento (eólicas), 8% da biomassa (bagaço de cana, por exemplo) e 1.8% vem do sol!

Orgulhosamente o segmento rural aderiu – e vem crescendo essa adesão –, mostrando inclusive para a indústria e o Poder Público que acredita na tecnologia, mesmo com as tarifas de energia subsidiadas que tem. Com isso, vem dando o exemplo para o país que é uma realidade, é verdadeiro e já representa 21% de toda potência instalada de geração solar no Brasil.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Caconde, Ademar Pereira, “toda a provocação que fizemos e temos feito no produtor rural de Caconde, vem dando resultado, principalmente, no bolso e na introdução do produtor às tecnologias de ponta, de monitoramento de produção, de acesso a serviços dentro da lavoura, algo que há pouco tempo era impensável, como o produtor conseguir registrar uma imagem da lavoura, compartilhar em tempo real com o técnico e pedir orientação. Tudo isso em minutos! Isso ajuda nas correções de manejo e culmina no final do dia em maior valor agregado no produto, melhora o resultado financeiro, melhora a renda e melhora a qualidade de vida do produtor rural!”

PD Energy

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