Novidades para o cultivo de soja são apresentadas em Vargem

Novidades para o cultivo de soja são apresentadas em Vargem

As principais novidades e tecnologias disponíveis no mercado estiveram em evidência durante o Dia de Campo de Soja realizado em Vargem Grande do Sul. O evento ocorreu na manhã do dia 11 de março na Fazenda Campo Vitória, atraindo vários produtores locais. Organizada pela Cooperbatata (Cooperativa dos Bataticultores da Região de Vargem Grande do Sul),

Soja: Dia de Campo apresentou 29 cultivares em uma área de demonstração de aproximadamente 35 hectares (Fernando Franco/Jornal do Produtor)

As principais novidades e tecnologias disponíveis no mercado estiveram em evidência durante o Dia de Campo de Soja realizado em Vargem Grande do Sul. O evento ocorreu na manhã do dia 11 de março na Fazenda Campo Vitória, atraindo vários produtores locais.

Organizada pela Cooperbatata (Cooperativa dos Bataticultores da Região de Vargem Grande do Sul), a programação contou com a participação das empresas Agroguina Agricola, Brejeiro, Sementes Giovelli, Sementes Analyce, NK (marca adquirida pela Syngenta), Pioneer Sementes, Brasmax Genética, Monsoy e a Plataforma Intacta2 Xtend®. As marcas apresentaram suas tecnologias em uma área de demonstração de aproximadamente 35 hectares.

Na ocasião, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os principais produtos utilizados na lavoura e mais 29 cultivares de soja – algumas são lançamentos e outras já se encontram no mercado.

De acordo com Cleiton Aparecido Meireles Brochado, engenheiro agrônomo da Cooperbatata, o Dia de Campo oferece uma oportunidade às empresas participantes para que apresentem seus produtos na região. “A gente traz tecnologia nova em questão de rusticidade, adaptação na região, melhoramento genético, produtividade e precocidade”, comentou.

 

ECONOMIA E MANEJO

Cleiton destaca que a soja tem ajudado muito os produtores da região, seja em questão econômica, como também em relação às rotações de cultura – antes era somente batata, milho e feijão. Contudo, isso mudou.

Com a chegada de algumas pragas, como por exemplo a mosca-branca, que atrapalhou a produção de feijão na região, a soja começou a ganhar evidência entre os agricultores. Com a cultura do milho não foi diferente. Além da cigarrinha, outra dificuldade enfrentada era com irrigação, diante da escassez de água. Diante dos altos custos, muitos produtores começaram a migrar para a soja.

Segundo o engenheiro agrônomo, a adesão à esta oleaginosa tem sido bastante positiva para os agricultores. “A soja tem vindo muito bem. Além de ser boa para a rotação de cultura, fixando hidrogênio no solo e deixando-o disponível para as plantas seguintes, ela traz um valor econômico muito atrativo ao produtor”, destacou.

 

SAFRA 2022/23

Até o dia 3 de março, a colheita da safra de soja 2022/23 do Brasil estava em 39,7% da área total esperada. A estimativa parte de levantamento realizado pela consultoria Safras & Mercado. Na semana anterior, o índice estava em 30,3%. Ou seja, o avanço foi superior a nove pontos percentuais no intervalo de sete dias.

A evolução do trabalho, contudo, está abaixo do ciclo 2021/22. Em igual período do ano passado, a colheita de soja no Brasil era de 50,5%. Na atual temporada, a colheita da oleaginosa no país também está atrasada quando comparada com números médios dos últimos cinco anos, mas apenas em 0,3 ponto percentual. Isso porque a média do período é de 40%.

A Safras & Mercado indica que a colheita de soja em Mato Grosso, estado com os trabalhos mais avançados, está em 88%. Assim, a unidade federativa supera a média de 76,4% dos últimos cinco anos. Tal indicador representa, entretanto, ritmo mais lento do que o da temporada passada, quando a colheita já envolvia 90%.

Por fim, a consultoria também apresentou dados referentes a outros dois estados produtores da oleaginosa. Em Goiás, a colheita avançou para 60%, contra média de 46,8%. Por outro lado, a área colhida chegou a 23% no Paraná — bem abaixo da média de 37,2% para o período.

 

MERCADO MUNDIAL

O Brasil é o maior produtor mundial de soja, seguido por Estados Unidos e Argentina. Juntos, os três países produzem 82% do volume global. A safra 2022/2023 será de 388 milhões de toneladas, segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A Argentina e os EUA enfrentam dificuldades climáticas provocadas por uma forte seca nas principais regiões produtoras de soja, o que reduziu a área colhida e as expectativas de rendimento. Por outro lado, a produção do Brasil deverá crescer pelas condições climáticas favoráveis em maior área plantada.

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