Argentina e Uruguai avançam na melhoria da batata

Argentina e Uruguai avançam na melhoria da batata

Troca de experiências de edição genética entre os países visa obter variedades competitivas no mercado   As autoridades do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) e do Instituto Nacional de Investigação Agropecuária do Uruguai (INIA) assinaram um Acordo de Transferência de Material (ATM) que promove a troca de experiências de edição genética entre

Troca de experiências de edição genética entre os países visa obter variedades competitivas no mercado

 

As autoridades do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) e do Instituto Nacional de Investigação Agropecuária do Uruguai (INIA) assinaram um Acordo de Transferência de Material (ATM) que promove a troca de experiências de edição genética entre os países para obter variedades competitivas no mercado, principalmente no caso da batata. De acordo com María Cecilia Bedogni, pesquisadora do INTA, o acordo foi promovido pelo Consórcio Regional de Batata, criado no âmbito do Programa Cooperativo de Agroalimentar e Desenvolvimento Tecnológico Agroindustrial do Cone Sul.

“Do ponto de vista genético, é importante incorporar material genético de diversas origens para ampliar a base genética da batata. Isto terá materiais com potencial para se adaptar a diferentes ambientes de produção, adquirir tolerância a bióticos (por exemplo, doenças) ou adverso abiótico (frio, seca, calor), melhorar a qualidade e aumentar a capacidade de produção da safra”, comenta.

Os materiais trocados foram selecionados de uma lista em que cada país contribuiu para o Consórcio Regional de Batata. “O material genético a ser trocado são clones de programas de melhoramento genético e variedades de batata de cada país escolhidos anteriormente por várias características produtivas e de saúde desejáveis avançado, tanto em batatas destinadas ao consumo fresco e indústria”, disse Bedogni.

Os testes agronômicos serão realizados de acordo com um protocolo acordado entre os países que compõem o Consórcio. Além disso, eles avaliam a incorporação
de sementes botânicas à lista de possíveis materiais de troca com a intenção de gerar maior variabilidade genética em cada plano de melhoria.

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