Leite A2: melhoramento genético em prol da saúde

Leite A2: melhoramento genético em prol da saúde

IZ que formar um rebanho de vacas somente com o gene A2 em qualquer raça, pra ampliar oferta deste tipo de leite   O Instituto de Zootecnia (IZ), instituição de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), trabalha com um programa

IZ que formar um rebanho de vacas somente com o gene A2 em qualquer raça, pra ampliar oferta deste tipo de leite

 

O Instituto de Zootecnia (IZ), instituição de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), trabalha com um programa de melhoramento genético para formar um rebanho de vacas somente com o gene A2 (vacas A2A2) em qualquer raça, ampliando a oferta deste leite em todo o Estado.

De acordo com o pesquisador do IZ, Anibal Eugênio Vercesi Filho, que conduz as pesquisas do leite A2, uma das proteínas encontradas no leite, a betacaseína pode ser codificada por 13 diferentes alelos, sendo mais comuns nos bovinos os alelos A1 e A2. Durante o processo de digestão no ser humano, o alelo A1 forma uma substância chamada beta casomorfina-7, um opióide que é um fator de risco para algumas doenças humanas como o diabetes tipo 1, a arterioesclerose acúmulo de gorduras nas paredes das artérias – e a inflamação das mucosas gástrica e intestinal. “Quando se toma o leite A2, não há o risco de se ter esse problema, pois a sua digestão não forma essa substância”, explicou Vercesi. Importante destacar que apesar de terem sintomas parecidos, a intolerância à betacaseína A1 não tem a ver com a intolerância à lactose.

O pesquisador conta que a betacaseína A2 pode aparecer em qualquer raça, mas predomina nas raças zebuínas como no Gir leiteiro, Sindi e Guzerá. “Usamos touros A2A2 e genotipamos as vacas, realizando a programação de acasalamento. A ideia é que todas as vacas, independentemente da raça, sejam produtoras de leite A2, com alta produtividade, vida produtiva longa e resistência à mastite”, destacou.

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