Grupo usineiro é multado em R$ 857,2 mil por realizar queimada em Aguaí

Grupo usineiro é multado em R$ 857,2 mil por realizar queimada em Aguaí

Ao longo do mês de setembro, a Polícia Militar Ambiental esteve averiguando diversas queimadas criminosas realizadas em áreas na zona rural de diversas cidades da região. As ações resultaram em Autos de Infração Ambiental (AIA) aplicados aos responsáveis pelas queimadas. Na quinta-feira (30), a equipe da 7ª Companhia do 2º Pelotão da Polícia Militar Ambiental

Ao longo do mês de setembro, a Polícia Militar Ambiental esteve averiguando diversas queimadas criminosas realizadas em áreas na zona rural de diversas cidades da região. As ações resultaram em Autos de Infração Ambiental (AIA) aplicados aos responsáveis pelas queimadas.

Na quinta-feira (30), a equipe da 7ª Companhia do 2º Pelotão da Polícia Militar Ambiental foi designada para averiguar um foco de incêndio detectado pelo satélite Aqua-MT. Com base nas informações obtidas pelo equipamento, os policiais militares se deslocaram até um sítio situado na zona rural de Aguaí, onde constataram o crime.

De acordo com o relatório elaborado, estava sendo realizada a queima de uma área de palhada de cana-de-açúcar correspondente a 72,2934 hectares. O fogo atingiu também 3,3104 hectares de vegetação nativa secundária e mais 33,6738 hectares de vegetação nativa inserida em Área de Preservação Permanente (APP) – ambas estavam em estágio inicial de regeneração.

Diante da comprovação dos fatos, a Polícia Militar Ambiental lavrou os Autos de Infração Ambiental no valor de R$ 857.266,40 em desfavor de grupo usineiro responsável pelas áreas queimadas. Vale destacar que a responsabilidade penal também será apurada.

 

Itapira

Anteriormente a este caso, um grupo usineiro de Itapira foi multado em mais de R$ 300 mil por ter destruído mais de 50 hectares, incluindo uma reserva legal de mata nativa, parte de uma APP, além de um a área agropastoril, com danos severos à vegetação. A queimada ocorreu no dia 24 de setembro e foi detectada por um satélite do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em São José dos Campos.

A Polícia Militar Ambiental foi acionada e recebeu as coordenadas do foco. Ao chegarem na fazenda, os pms constataram a veracidade das denúncias e levantaram que havia ocorrido danos à vegetação nativa, inclusive em locais onde estava se recuperando.

Segundo o relatório policial, o fogo teve início em um canavial antes de se espalhar. Foi elaborado um AIA contra os usineiros que exploram aquela área no valor de R$ 332,6 mil.

 

Mococa

A Polícia Militar Ambiental também multou o proprietário de uma fazenda em Mococa pela queimada realizada em uma área rural. O fato ocorreu no dia 17 de setembro. Durante a fiscalização do foco de incêndio – que atingiu pastagem, plantação de cana-de-açúcar e a vegetação nativa –, a equipe analisou elementos materiais e testemunhais, constatando assim o crime ambiental. Conforme apurado, três Autos de Infração Ambiental foram elaborados na ocasião, o que acarretou uma multa no total de R$ 75.612,00.

 

Mogi Mirim

Já em Mogi Mirim, um produtor rural foi multado em R$ 3.000 por atear fogo em pés de laranja que haviam sido erradicados da área de plantio. O caso ocorreu no dia 16 de setembro. O fogo atingiu cerca de três hectares – o total de 3 mil m² – da propriedade rural.

Os policiais militares estiveram no local, chegando a tempo de observar os pés de laranja sendo queimados, com as chamas atingindo mais de 10 metros de altura. O fogo foi tão forte que um satélite do Inpe, detectou o calor gerado pela queimada e repassou as coordenadas à Polícia Ambiental.

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