Betão teve participação ativa no Condomínio dos Bataticultores

Betão teve participação ativa no Condomínio dos Bataticultores

Fundado em 2003, o Condomínio dos Bataticultores surgiu para suprir e regularizar toda a mão de obra na colheita da batata, uma vez que até então uma boa parte dos lavradores trabalhava na informalidade. Desde então vários produtores tiveram grande participação junto a instituição, como Marcelo Cazarotto, Simone de Oliveira, Antônio Carlos Gonçalves Filho, Pedro

Fundado em 2003, o Condomínio dos Bataticultores surgiu para suprir e regularizar toda a mão de obra na colheita da batata, uma vez que até então uma boa parte dos lavradores trabalhava na informalidade. Desde então vários produtores tiveram grande participação junto a instituição, como Marcelo Cazarotto, Simone de Oliveira, Antônio Carlos Gonçalves Filho, Pedro Hayashi, Fábio Canela, Sérgio Canela, entre outros nomes, o que demonstra sua importância tanto para os empregadores rurais, como para os trabalhadores da safra.

Durante esses anos, Betão teve uma forte atuação junto ao condomínio, contribuindo assim para seu crescimento. “Ele sempre teve participação ativa, juntamente com outros produtores de nossa região. E com certeza só estamos atuantes em razão desta união que muito nos fortalece a cada dia”, afirma Lenoir dos Santos, responsável pela entidade.

Para ele, a personalidade forte e a transparência eram as principais características do agricultor. “O Beto, particularmente para mim e acredito que pra todos os envolvidos na agricultura, sempre foi uma referência. Era uma pessoa muito firme nas suas decisões, honesta ao extremo e rígido. O que sempre admirei foi que com ele não tinha meias palavras. Ele falava o que tinha de falar e também ouvia quando necessário”.

 

Cadeia produtiva

Lenoir ainda menciona que a participação de Betão foi fundamental para alavancar a bataticultura vargengrandense, transformando a região em uma das mais importantes produtoras do tubérculo do país. “A nossa região é referência na agricultura nacional, principalmente, pela organização que se tem, uma vez que através da atuação do Beto e, claro, juntamente com outros líderes na agricultura local, conseguimos, pode-se dizer assim, a excelência. Tanto é fato que, pelo menos até onde sei, só em nossa região é que existe uma associação de bataticultores, um complexo frigorifico – para a armazenagem de batata semente –, um condomínio de produtores rurais e, jamais poderia deixar de ressaltar, a Cooperbatata, sendo todas essas entidades trabalhando para o mesmo fim, ou seja, o sucesso de nossos agricultores”, comenta. “O Beto vai fazer muita falta para toda a cadeia produtiva da batata, mas tenho certeza que, com tudo que ele nos ensinou, vamos nos esforçar ao máximo para dar continuidade ao seu trabalho junto às nossas entidades que atuam em prol dos agricultores”.

 

Alicerce

Ao falar sobre as contribuições de Betão durante sua trajetória, Lenoir destaca a filosofia de trabalho dele, a qual considera o alicerce que possibilitou impulsionar a bataticultura regional. “Na minha opinião, a maior contribuição que o Beto nos deixou foi seus ensinamentos. Estes ensinamentos irão nos dar sustentabilidade para continuar na luta. É claro que a sua participação na criação da ABVGS, do Complexo Frigorífico, do Condomínio e da Cooperbatata foi de suma importância e deu um enorme suporte para todos os produtores da região, tanto é que hoje somos respeitados no meio da agricultura em nível nacional”, declara o responsável pelo condomínio. “Agradeço a Deus por ter tido o prazer de trabalhar ao lado do Beto no escritório da Fazenda Campo Vitória nos anos de 1983 a 1985, onde posso dizer que foi para mim uma escola de vida. Aprendi muito e só tenho de agradecer. Como consideração final quero dizer que tenho certeza que todos os ensinamentos que ele nos passou vão ser seguidos, pois desta forma tenho a convicção que continuaremos sendo referência para toda a agricultura nacional”.

 

O condomínio

Na safra deste ano, cerca de 1.100 colhedores de batata foram assistidos pelo Condomínio dos Bataticultores, com todos seus direitos garantidos, recebendo pontualmente, tendo o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) depositado e, ganhando suas verbas rescisórias ao final da colheita. E o reflexo disso foi sentido na economia. “Em nossa cidade, durante o período da safra da batata, foi injetado na economia local cerca de R$ 100 mil por dia”, explicou Lenoir.

Além de beneficiar os trabalhadores, o condomínio também tem grande importância para os empregadores rurais. “Olhando pelo lado do empregador, este tem um custo a mais, porém, esse custo é que dá garantias futuras, pois ele está protegido, uma vez que todos os encargos trabalhistas foram pagos rigorosamente em dia, os trabalhadores recebem rigorosamente em dia e também recebem suas verbas rescisórias em dia. Desta forma podemos dizer que através do Condomínio dos Bataticultores a relação empregado e empregador é muito boa para ambas as partes”.

Posts Carousel

Deixe seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos com um * são obrigatórios

Latest Posts

Top Authors

Most Commented

Featured Videos