Associação Setembro, um sonho concretizado

Associação Setembro, um sonho concretizado

A criação da Associação Setembro está entre um dos principais marcos da vida de Betão. A instituição foi fundada em 2017 e tem como objetivo captar recursos e amparar as entidades assistenciais de Vargem Grande do Sul. Na época, o agricultor estava preocupado com a situação que o Hospital de Caridade vinha passando. Diante disso,

A criação da Associação Setembro está entre um dos principais marcos da vida de Betão. A instituição foi fundada em 2017 e tem como objetivo captar recursos e amparar as entidades assistenciais de Vargem Grande do Sul.

Na época, o agricultor estava preocupado com a situação que o Hospital de Caridade vinha passando. Diante disso, ele reuniu empresários da cidade para formar a instituição. Apoiada em três pilares – sustentabilidade, solidariedade e transparência –, a associação tem contribuído significativamente para o desenvolvimento econômico e social do município. Para se ter ideia, em três anos de atividade já foram repassados cerca de R$ 2,5 milhões para as instituições locais através de investimentos e compra de materiais e equipamentos atendendo as necessidades mais urgentes. Isso sem contar ações visando o bem estar da população como a Campanha Outubro Rosa, que disponibilizou mais de 220 mamografias gratuitas, assim como o Projeto Descarte Consciente, que recebendo lixo eletrônico e faz a destinação correta, entre outras iniciativas.

Betão foi um dos maiores doadores da Associação Setembro e sempre esteve na linha de frente, participando ativamente de todas as conquistas, primeiro como presidente e, recentemente, como vice. Nos últimos anos foi também o maior doador do Fumcad (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente) e sempre esteve engajado em campanhas de divulgação sobre a destinação do Imposto de Renda (IR).

 

Empenho

A Associação Setembro é presidida atualmente por Murilo Bignardi Halla, o qual acompanhou a trajetória de Betão e vivenciou momentos muito especiais ao seu lado na instituição. De acordo com o presidente, o agricultor era muito empenhado em ajudar a sociedade. “Conheci um lado muito marcante do Beto, um lado de compaixão. Isso era uma força muito grande. Era uma chama interna que movimentava ele. Não tinha hora, nem dia. Tinha paixão em ajudar”, afirma.

Para Murilo, o convívio na instituição foi um verdadeiro aprendizado. “O Beto sempre foi muito objetivo e determinado. Quando ele queria fazer algo para ajudar, ele movimentava tudo o que estivesse ao seu redor para conseguir isso”, relata. “Ele nunca mediu esforços. Ele criou uma estrutura de negócios muito grande, com muita gente envolvida, mas mesmo assim, sempre arrumava tempo e fazia questão de estar participando da Associação Setembro”.

 

Semente plantada

Murilo ainda relata que aprendeu muito com Betão. “A determinação e o engajamento em prol da sociedade foi algo incrível que eu tive a oportunidade de conhecer. Esse lado cuidadoso e amoroso com o próximo”, lembra. “É um orgulho fazer parte da associação junto com todos os envolvidos e saber tudo o que já foi feito nesses três anos de existência. Que tudo surgiu de uma semente plantada por Beto. Um agricultor cultivou a semente de uma instituição que hoje ajuda várias pessoas e entidades da cidade”, destaca o presidente.

 

Betão tinha uma missão especial: ajudar os mais necessitados

A liderança era uma característica marcante de Betão, seja no campo ou nas ações sociais que participava. De acordo com Murilo, o agricultor conseguia envolver a todos, em um verdadeiro espírito de equipe. “O Beto era um ‘maestro’. Ele sabia organizar qualquer lugar em que estava. Sabia colocar o time para se movimentar. Conseguia ‘tirar a melhor música’ no momento em que estava envolvido e ajudar da melhor forma. O Beto sempre teve essa característica muito forte de liderança e de apoio. E sempre ouvindo muito”, descreve. “Vamos sentir muita falta dele. Ele levantava a poeira e fazia acontecer!”, frisa o presidente da Associação Setembro.

 

Emoção

Em seu trabalho na instituição, Murilo teve a oportunidade de presenciar vários momentos em que o agricultor deixava a emoção transparecer. “Por várias vezes presenciei o Beto se emocionar em entregas, conquistas, arrecadações ou mesmo ao apoiar pessoas. Era um lado muito bonito dele e que vai fazer muita falta para a gente”.

Lembrando de algumas passagens, Murilo conta que o agricultor sempre enaltecia a importância da família e do associativismo por onde passava. “Em alguns eventos, eu o vi falar da força da família e também da força das pessoas juntas com um objetivo em comum”, recorda.

 

Missão cumprida

Outro fato marcante para o presidente foi a inauguração da nova sede da Associação Setembro. “A cada dia que a associação tomava mais corpo, parece que fazia mais sentido para Beto a sua trajetória filantrópica”, observa. “O sentimento que vivíamos, era de mais uma missão cumprida e víamos isso através da emoção do sr. Beto”, conta.

 

Outra missão: alimentar as pessoas

Com o início da pandemia de Covid-19, a preocupação de Betão era como as pessoas se alimentariam diante do alto índice de desemprego e do fechamento de vários comércios.

“Uma vez, Beto me ligou a noite para conversarmos sobre isso. Na ocasião, ele falou assim: ‘Murilo, temos que ajudar a população, temos que fazer nossa parte. Nós, durante a pandemia, não sabemos se na Fazenda vai ter gente para colher, se será permitido, perante essa situação. Mas eu tenho que plantar, porque tenho que alimentar a população’. Isso foi uma coisa que me marcou muito”, afirma o presidente. Vale destacar que neste período de pandemia, a Associação Setembro montou mais de 700 cestas básicas para doar às famílias carentes. Diante de toda essa trajetória, Murilo destaca a maior lição deixada pelo agricultor: “Agir em prol da sociedade e das pessoas necessitadas”, finaliza.

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